quarta-feira, agosto 03, 2011

Namoro nos trilhos [Parte 1]

RECONHECENDO AS TENDÊNCIAS NEGATIVAS DE UM NAMORO
Quando eu era menino, minha mãe me ensinou duas regras para fazer compras de frutas e legumes. Primeiro, nunca faça as compras quando estiver com fome – tudo parecerá gostoso e você gastará muito dinheiro. E segundo, certifique-se de pegar um bom carrinho de supermercado. Eu sempre obedeço à primeira regra, mas não tenho tido muito sucesso com a Segunda. Parece que tenho uma atração por carrinhos problemáticos que fazem barulhos estranhos ou tem rodinhas que rangem dando gastura nos nervos , igual a uma unha raspando no quadro-negro. De longe o pior carrinho que você pode pegar é aquele que está desalinhado. Você já tentou lidar com um destes? Este tipo de carrinho tem uma mente própria. Você quer ir em linha reta, mas o carro quer se desviar para a esquerda e derrubar a pilha de latas de ração para gatos. (E, para o nosso desânimo e vergonha, muitas vezes ele é bem sucedido!) O cliente que escolhe um carrinho desalinhado não tem sossego. Cada manobra, desde virar para o corredor dos cereais até rodar ao longo da seção das carnes, se torna uma verdadeira batalha – a vontade do cliente contra a do carrinho. Por que estou falando de carrinhos de supermercado quando este texto é sobre namoro? Bem, eu me lembro do meu azar com os carrinhos pois muitas vezes eu experimentei semelhantes “batalhas entre vontades” no namoro. Não estou falando dos conflitos entre eu e as garotas que namorei. Eu quero dizer que lutei com todo o processo. E baseado na minha experiência e na minha pesquisa na Palavra de Deus, concluí que para os cristãos o namoro é um carrinho do tipo “desalinhado” – um conjunto de valores e atitudes que querem ir em uma direção diferente daquele que Deus tem mapeado para nós. Deixe- me explicar o porque.
DOMÍNIO PRÓPRIO NÃO É SUFICIENTE
Uma vez ouvi um líder de jovens falar sobre amor e sexo. Ele contou uma estória de cortar o coração a respeito de Eric e Jenny, dois cristãos firmes que tinham participado ativamente no seu grupo de jovens anos antes. O namoro de Eric e Jenny começou inocentemente – sextas à noite no cinema e rodadas de mini-golf. Mas com o passar do tempo, o relacionamento físico vagarosamente começou a acelerar, e acabaram dormindo juntos. Logo depois eles terminaram, desanimados e machucados. O pastor que contava a história encontrou com eles, alguns anos mais tarde, num reencontro de ex-alunos do colégio. Jenny havia se casado e tinha um filho. Eric ainda estava solteiro. Mas ambos vieram a ele separadamente e expressaram traumas emocionais e sentimentos de culpa por causa das memórias do passado. “Quando o encontro, eu me lembro de tudo tão clara- mente.” Jenny exclamou. Eric expressou sentimentos similares. “Quando a vejo, a dor aparece novamente.” Ele contou ao seu antigo pastor. “As feridas ainda não sararam.” Quando aquele líder terminou a sua história, daria para ouvir até um alfinete caindo no chão. Todos ficamos esperando por uma solução. Nós conhecíamos a realidade da história que ele contou. Alguns de nós havíamos cometido o mesmo erro ou visto isso acontecer na vida de amigos. Queríamos algo melhor. Queríamos que o pastor nos dissesse o que deveríamos fazer. Mas ele não deu nenhuma opção naquela tarde. Evidentemente o pastor pensou que o único erro do casal foi o de ceder à tentação. Parecia que achava que Eric e Jenny deveriam ter tido mais respeito um pelo outro e mais domínio próprio. Apesar deste pastor ter encorajado um resultado diferente de guardar o sexo para o casamento – ele não ofereceu uma prática diferente. Será que esta é a resposta? Continue na mesma direção daqueles que caíram e torça para que no momento crítico você consiga manter o controle? Dar aos jovens este tipo de conselho é como dar um carrinho “desalinhado” e mandá-lo para ema loja repleta de louças de porcelana mais cara do mundo. Será que, apesar dos corredores apertados e das prateleiras de vidro expondo as delicadas louças, espera-se que esta pessoa passeie pela loja com um carrinho reconhecidamente incapaz de seguir o curso desejado? Acho que não. Ainda assim é exatamente o que tentamos em muitos dos nossos relacionamentos.
Vemos as tentativas frustradas ao nosso redor, mas nos recusamos a substituir este “carrinho” chamado namoro. Queremos permanecer no caminho retilíneo e estreito servindo a Deus, mas mantemos uma prática que normalmente nos leva na direção errada.
NAMORO DEFEITUOSO
O namoro tem problemas conjunturais, e se continuarmos namorar conforme o sistema funciona hoje, certamente nos desviaremos criando confusão. Eric e Jenny provavelmente tinham boas intenções, mas basearam o seu relacionamento nas atitudes e padrões culturais defeituosos para o romance. Infelizmente, até na fase adulta continuam a colher as conseqüências.
Os “sete hábitos de um namoro altamente defeituoso”, listados a seguir, são algumas dos “desvios” que os namoros costumam fazer. Talvez você possa se identificar com um ou dois destes hábitos. (Eu sei que eu posso!)
1. O namoro leva à intimidade, mas não necessariamente a um compromisso.


As próximas partes do estudo, estarei publicando em outros dias.. Espero que gostem!
Fonte: http://vidajovemcrista.com.br/estudos/namoro-nos-trilhos-parte-1/

Dica do Nazareno Júnior, direto para o nosso blog!
Abraços!

quinta-feira, junho 30, 2011

Sábado no parque com a UMADBLU!

O "Ide de Jesus" é uma ordenança para toda a igreja e quando fizemos isso sentimos nossas forças se renovarem. Foi MARAILHOSO passar a tarde do Ramiro cantando louvores, pregando através do megafone humano, entregando folhetos e escutando os conselhos do velhinho Olavo (no comando de Osias).
Jovens do Garcia, valeu pela cooperação!
Juli..










Reunião do dia 24/06!!

Olá Galera!!!
Segue algumas fotinhos do nosso encontro sexta-feira (24/06)... nesse dia aprendemos um pouco mais sobre compromisso com Deus e suas consequências.
Para completar a noite foram feitos dois grupos com o desafio de fazer um desenho ilustrando jovens comprometidos com o evangelho e jovens não comprometidos.
O resultado está aí ... descobrimos vários talentos. Parabéns a todos!
Juli..





segunda-feira, junho 06, 2011

A PRESSA DE JACÓ

O Senhor muitas vezes quer falar conosco, mas nos recusamos a ouvir-lhe. Por quê? – Estamos com pressa!
A bíblia diz que Deus é longânime; não se apressa; não age como nós agimos; espera. Sempre trabalha com propósito; em nenhum momento temos a descrição bíblica ou histórica de que Deus tenha feito algo e tenha errado o alvo ou, tenha se enganado no seu plano – com Deus jamais acontece isso!
A vida de Jacó nos oferece algumas lições pelas quais podemos aprender preciosidades espirituais para nossa caminhada com Deus nestes dias atuais. Às vezes nós queremos ir por onde vai a maioria, porém o Senhor deseja que sigamos o Seu plano perfeito para nós. Da maioria o Senhor não se agradou e houve morte no deserto (I Co. 10:5).
Jacó foi um homem apressado desde o ventre (podemos dizer), no nascimento saiu agarrado ao calcanhar de seu irmão Esaú (Gn. 25:26). Teve seu bacharelado em pressa quando astutamente ‘comprou’ o direito de primogenitura de Esaú. Aproveitando-se do descuido de seu irmão, apressadamente o incentivou a negociar a primogenitura e apressadamente fez o guisado, e enquanto Esaú comia gostoso, Jacó saiu rindo apressadamente. Claro que Esaú errou em desprezar a primogenitura (Hb. 12:16); foi uma atitude precipitada, impensada e que não teve volta, mesmo buscando com lágrimas – devemos pensar bem sobre as bênçãos do Senhor (Gn. 27:36; cf. Hb. 12:17). Porém o que Jacó realmente queria era apressar a bênção sobre a sua vida. Mas não pára por aí. Jacó ainda fez doutorado em pressa e isso se deu quando ajudado pela sua mãe Rebeca ele engana seu pai Isaque, e rouba a bênção patriarcal sobre Esaú. A coisa foi tão ‘bem’ feita que ele teve que ir para longe, em outras paragens, em outras ‘empresas’ colocar em prática seus ‘estudos formativos’.
pressa é um inimigo astuto. Todo homem tem que aprender a lidar com esta atitude. Todos têm pressa. Temos pressa para subir rapidamente na vida; pressa para o cumprimento das promessas de Deus sobre nós dentro do nosso tempo – e esse tempo sempre está fora do tempo de Deus, pois achamos que Deus está demorando, está atrasado –, queremos ver a ‘justiça’ triunfando rapidamente quando diz a nosso respeito e será para ganho nosso, enfim... a pressa é algo que sempre queremos ter ao nosso favor quando conta pontos positivos para nós. Uma das definições depressa é precipitação, irreflexão. Seja ao nosso favor ou não a pressa sempre causa algum prejuízo.
A pressa de Jacó em receber as bênçãos o fez caminhar na contramão. Ele caminhou por muito tempo fugindo de Deus. Um encontro com Deus era o necessário para mudar as atitudes de Jacó. Como Deus ‘não se mete’ na vida de ninguém, deixou Jacó caminhar livremente. Jacó fez e fez acontecer. Porém chegou um dia que ele teve que parar para ouvir o que Deus tinha a dizer. Foi aí que as coisas começaram a tomar a direção certa.

1. A pressa prende o homem à fuga
A primeira coisa que aconteceu com Jacó após estas investidas apressadamente foi que ele teve que fugir da sua casa e ir para Padã-Arã, casa de Betuel, pai de sua mãe e ali refugiar-se, pois a ira de seu irmão era de morte – Esaú só estava esperando a morte de Isaque (Gn. 27:42-43). Aqui ele torna-se um homem apressado preso à fuga, pois se não fugisse a morte era certa.
Atitudes egocêntricas e impensadas nos levam a tomar decisões apressadas. Colocam-nos em fuga. Quando fizemos algo apressado nós temos algo a consertar e enquanto não houver o conserto, não há bênção completa. Por mais que Jacó saísse obediente e sob a bênção do pai (Gn. 28:3-5,7), a pressa era uma atitude pessoal, estava impregnada em seu caráter e precisava ser resolvida. Quando? Quando ele parasse de andar segundo o seu coração – com pressa.
2. A pressa não deixa ouvir a voz de Deus
Jacó saiu apressado e com o coração palpitante. Cai o crepúsculo, o sol se põe, chega à noite. Já não tem o lugar protegido para dormir. Faz de uma pedra o seu travesseiro e do céu o seu teto. Desejou que a noite passasse apressadamente, pois seria longa demais e seu coração teme pelo pior. As paragens são desconhecidas e enquanto o seu coração chora saudoso pelo lar, sua consciência martela suas irrefletidas atitudes. Mas não tem outro jeito – a pressa lhe trouxe a primeira noite longe do lar. É um lugar terrível e que provoca arrepios e temor.
O cansaço lhe faz dormir. O sonho vem. É lindo! Sonha com anjos. Deus fala com ele. Promete-lhe segurança; renova a promessa abraâmica. É um a noite memorável. Digna de um tributo a Deus em forma de coluna. Sua gratidão é muito grande. Porém ele não conseguiu ouvir a voz de Deus no mais íntimo do seu ser, pois estava afogado por atitudes apressadas. O que ele ouviu, já sabia. Ele queria que se cumprisse a promessa de Deus“estender-te-ás ao ocidente, ao oriente, ao norte e ao sul”. Talvez dissesse: - Deus... vamos fazer isso acontecer. Jacó ouviu com os ouvidos a mesma promessa feita a Abraão, porém não conseguiu ouvir com os ouvidos da fé, com a alma e o espírito, como a ouviu Abraão.
Jacó votou. Mas foi um voto negociado. Ele disse “Se Deus for comigo”. Essa expressão denota falta de fé na Palavra. Ele acabara de ouvir (do próprio Senhor) a mesma promessa que foi feita a Abraão, porém seus ouvidos espirituais estavam moucos. Veja bem que ele diz que o Senhor seria o seu Deus diante de tais e tais circunstâncias: se... me guardar, me der pão, me der vestes, me der paz... o Senhor será o meu Deus... e certamente te darei o dízimo. O apressado põe suas necessidades em primeiro lugar. Ele visa primeiro o seu lucro, primeiro o que é visível, o que está em frente ao olho – ‘a olho nu’. Dificilmente se toma uma atitude de fé diante da pressa. Tenho pressa da bênção, mas não consigo esperar no sábio e silencioso trabalhar de Deus!
3. A pressa não deixa ter paz
Jacó levanta-se e segue a viagem. Está nas terras dos filhos do oriente. Vê os pastores com fortes e bonitos rebanhos. Descobre que por ali é a terra de destino. Cobiça os rebanhos e quando os seus olhos vêem Raquel a ama no coração e, certamente no seu íntimo já pensa num meio de negociar para tê-la como esposa. Ela realmente é linda. Seus olhos o encantam. Seu jeito gentil lhe cativa por demais. Sua voz é suave e denota respeito e educação. A cansada viagem não é sentida quando se depara com a linda Raquel de Labão. Certamente pensou ter encontrado o descanso que sua alma angustiada tanto desejou. Na casa da moça é bem recebido. Há abraços, beijos e lágrimas, entre júbilos e saudades. Tudo se renova. Porém ele ainda continuava apressado.
Negocia com Labão e trabalha apressadamente sete anos, que, por fim, parecem sete dias, por Raquel. Na sua pressa ele enganou, ele trapaceou e, agora a lei da semeadura chegou e ele é enganado, é lhe dado Lia, a primogênita. Indigna-se. Não desiste e trabalha mais sete anos por Raquel e daí a toma como esposa. Ama-a demais. Porém sua vida familiar é de disputas intermináveis entre Lia e Raquel. Enquanto aquela lhe dava filhos, essa amargava a esterilidade. São tempos penosos. Trabalho forçado para enriquecer Labão e tristezas quando chega ao lar. A pressa na vida e pela vida lhe roubou a tranqüilidade. E de tanto sofrer lhe conduziu por caminhos de angústias e tristezas. A pressa lhe enriqueceu, mas não o deixou ter paz.
Certamente ele chegou à triste conclusão: quando caminhamos apressados, fazemos coisas apressadas. Podemos ganhar muito, mas somos atribulados. A decisão final na casa do sogro também é tomada às pressas, e assim ele foge, indo em direção de Gileade – região pedregosa.
4. A pressa, Deus pode detê-la
O ser humano sempre gostou de decisões próprias. Tem gosto por tomar decisões em que leve vantagem. Caminha por muito tempo sob seu próprio ego. Enfrenta difíceis momentos e sai deles como alguém capaz de administrar todas as coisas na sua vida. Acha-se auto-suficiente. Preparado para enfrentar até o próprio Deus.
Assim caminhou Jacó. Mas Deus tem seus meios de trabalhar. E aonde Deus conseguiu falar com Jacó de modo que ele ouvisse foi no vale; ali ele se prostrou; estava entre o ribeiro e o inimigo, no caso Esaú, com seu forte exército (Gn. 32:6). O encontro era inevitável, e a consciência palpitava as duras atitudes apressadas de anos atrás. Em sua mente passa o filme de sua vida: atitudes apressadas – pressa, engano, fuga... pressa, engano, fuga... e o ciclo se repetia. Atitudes apressadas levam o homem a caminhar fora do plano divino. Nada é mais deprimente do que o encontro do homem consigo mesmo. Para o cristão esse encontro se dá quando ele se vê na menina dos olhos de Deus – ali ele enxerga a sua miséria, seu estado lastimável – e vê, mas vê mesmo que ele nada é, e nesse momento o que mais deseja é a morte.
Quando Jacó sabe do inevitável re-encontro com Esaú ele estremece. Bate o desespero. Porém é interessante notar que aqui Jacó na age compressa. Aqui ele troca a pressa pela cautela, vejo isso como o início da humilhação, um grito de socorro, ainda que com medo e pavor, mas brotava da alma angustiada, inerme, pusilânime, um grito de dependência (Gn. 32:9-11). É momento de lembrar-se das promessas de Deus (Gn. 32:12). É momento de ordenar as coisas e enviar presentes para aplacar a ira do irmão Esaú (Gn. 32:13-21). Mas o máxime momento ainda estava por vir: o momento do encontro com Deus, onde o caráter seria descoberto e após a confissão, Deus mudaria o rumo das coisas e aplainaria os caminhos pedregosos de uma vida amargurada por decisões apressadas e enganosas.
Jaboque. Nome sugestivo para um encontro. Região de limites, aqui era o limite das terras dos filhos de Amom e da tribo de Gade (Dt. 3:16). Para Jacó era o limite de sua vida velha e o encontro com a nova vida sob a bênção completa de Deus. Aqui acontece, e marca toda a história de Israel, o encontro mais dramático do importante patriarca da nação de Israel. É nessa noite memorável que Deus ‘consegue’ ter a atenção que sempre quis de Jacó. Foi uma luta travada a noite toda. A bíblia não descreve a teor da batalha, não dá detalhes do diálogo travado entre o homem e Jacó (Gn. 32:24). Talvez Jacó não quisesse reconhecer sua fragilidade, sua vida de engano, de trapaças, de fugitivo, de apressado, não sabemos como se deu a luta. Porém temos a mais profunda pergunta: “qual é o teu nome?” Essa pergunta tocou o profundo da alma do homem Jacó, aqui desmoronou sua coragem e descortinou-se seu coração amargurado.
O ápice é a confissão: “Jacó!”. Agora Jacó consegue ver Peniel que quer dizer A face de Deus. Essa lição é por demais importante: ninguém consegue ver a face de Deus sem primeiro confessar quem é. Quando confessamos quem somos, é o grande momento, aí Deus trabalha no caráter. Só depois disso temos a condição de nos encontramos com o inimigo, humilhar-nos e correr para o encontro do perdão (Gn. 33:3-4), é o momento de deitarmos fora ídolos, removermos a poeira do deserto, é momento de roupas novas. Depois disso é momento de altares edificados (Gn. 35:1,7), de obediência irrestrita: “Então disse Deus a Jacó: levanta-te, sobe a Betel [...] disse Jacó: levantemo-nos e subamos [...] (Gn. 35:1-3), é momento de concerto (Gn. 35:2), e promessas renovadas (Gn. 35:9-12), é o lugar chamado Betel: lugar onde Deus fala!
Em Cristo,

Pb. Adriano Wink Fernandes

segunda-feira, maio 23, 2011

Seguir a Jesus um privilégio que poucos desfrutam

Lucas 9. 57-62
Introdução: Muitos hoje estão se dispondo a seguir a Jesus. Por diversos motivos, diversas intenções, muitos de boa fé, outros visando ganhos não tão louváveis, mas o que se nota é que nunca em todo o tempo o nome de Jesus foi tão proclamado, tão anunciado. As pessoas determinam à maneira de se aproximar da fé ou de tudo o que se refere ao reino de Deus. Mas como será que o Senhor Jesus quer ser seguido? Ele sim, a pessoa mais implicada deve deixar claro como quer ser servido, adorado e honrado.
1 – A obra de Deus é algo dinâmico -  “E aconteceu que, indo eles pelo caminho  -  demonstra que servir a Jesus não é ficar parado, esperando que algo aconteça. Sempre encontramos o Senhor Jesus trabalhando. Isto tem que ficar bem claro na mente daquele que se dispõe em ser discípulo do mestre. É necessário ter uma atitude e ir ao encontro do necessitado.
2 - Eliminar a presunçosa determinação carnal e depender de Deus – “Então, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores. (v: 19). 
Qualquer disposição de confiar na carne até mesmo para seguir a Jesus deve ser eliminada. A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que assumiram compromissos e não puderam dar conta deles. (Lc. 22: 31- 34; Lc. 14: 25-35).

3 - Ser governado pela Mente de Cristo – “Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (v: 20). 
Possivelmente este homem estava fascinado pelos milagres que Jesus havia operado, a capacidade que o Mestre tinha em lidar com a multidão, seus ensinamentos. Certamente esse viajante não fazia a mínima idéia de qual era o propósito que o Senhor tinha quando estava trabalhando em companhia de seus discípulos.
O grande desafio é fazer com que as pessoas deixem o governo de suas vidas e o entreguem a Jesus. Para isso precisamos ser ensinados. Jesus estava falando a pessoas que estavam se dispondo a segui-lo, então Ele diz: você está disposto a ir aonde vou, fazer o que faço ser o que quero que você seja. Eis aí o grande desafio.
4 – O chamamento para o Discipulado Em temos o “chamado”: “segue-me” (v.59a). É um imperativo, uma ordem de Jesus. Essa mesma ordem já foi feita neste Evangelho a Levi que a obedeceu prontamente (5:27-28). Mas em nosso texto o “homem responde” (letra b) colocando uma condição - ele quer “primeiro sepultar seu pai” (v.59b). Qual o sentido dessa frase? Para alguns, ela é entendida literalmente. O pai havia morrido, e o homem, como bom filho, deveria voltar para casa a fim de participar do funeral. Mas devemos levantar a seguinte questão: se o pai já estava morto, o que aquele homem fazia na estrada naquele momento? Seria muito mais lógico que ele estivesse pranteando seu pai junto aos familiares. Uma outra opção seria entender tais palavras como referência ao hábito dos judeus de permanecerem na casa de seus pais até que eles morressem. Essa era uma obrigação de todo judeu piedoso (Ver Gn. 50:4-5). Portanto, a frase “permite-me ir primeiro sepultar meu pai” (v. 59b) significaria que aquela pessoa estaria disposta a seguir Jesus, mas somente “depois” que seus pais morressem. Essa seria a sua condição para ser discípulo. Possivelmente ela tinha consciência do “preço” do discipulado (o que a primeira pessoa não tinha), mas não estava pronta para a “urgência” do seguimento de Jesus Cristo.

5 – Aqueles que se oferecem para o voluntariado – Como o primeiro homem, este último é um “voluntário”. Ele apresenta-se para Jesus dizendo: “Seguir-te-ei, Senhor” (v.61). À semelhança do segundo, coloca uma condição: “deixa-me primeiramente despedir-me dos de casa”. A compreensão desta frase depende de como entendemos o verbo “despedir” (grego - apotasso). Ele pode indicar o costume oriental de um filho submeter sua vontade ao ponto de vista de seu pai. Se este for o sentido, este voluntário estaria dizendo a Jesus que desejava segui-lO, mas primeiramente teria que pedir permissão ao progenitor. Tal postura estaria muito ligada a dos vs. 59-60, quando Jesus coloca-se acima da autoridade familiar. Este homem não estava querendo ficar com o pai até a morte, mas desejava sua permissão, que poderia ser um sim, como também um não. Teríamos novamente o caso da relação familiar como obstáculo ao discipulado.
Ai o Senhor Jesus conta uma parábola sobre o agricultor. Os moradores da Palestina sabiam muito bem a dificuldade que era trabalhar a terra.  Não era possível ficar olhando para traz o trabalho que estava sendo executado. O trabalhador tinha que estar concentrado, segurando o arado, dando a direção aos bois e seguindo em linha reta. Não podia estar envolvido com distrações.
Conclusão – Aquele que se dispõe a servir a Jesus não pode ficar distraído. Existe um preço que muitos não estão dispostos a pagar. Precisamos renunciar aquilo que nos impede de fazermos o trabalho que nos foi confiado. O Senhor falou  Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.” Jo. 9.4,
Paulo demonstrou essa renuncia “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. At 20.24
“Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.” Fp. 3:7
“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” Fp. 1:21
Convém que examinemos nosso coração e tomemos nossa decisão pelo chamado urgente que o Senhor nos tem feito.
Pb. José Donizeti Ribeiro

segunda-feira, maio 09, 2011

"O nosso Retiro oi uma providência de Deus. Lá tivemos momentos de louvor, lazer e descontração, mas o momento que fez toda a diferença foi quando houve a ministração da Palavra de Deus através do Pastor Daniel Alfa. Deus falou profundamente ao nossos corações e cada palavra será guardada em um local bem protegido, de onde jamais sairão. Algo mudou na nossa vida. Agradecemos a Deus por nos ter proporcionado este
momento tão especial para nossas vidas que foi este retiro.
E principalmente agradecemos ao Senhor por ter abençoado cada detalhe do nosso retiro."

Por Roseane a Djan.


E para a alegria dos curiosos, seguem abaixo algumas fotos do pessoal lá no Hotel Fazenda Santo Antônio!